Normando Rodrigues Advogados

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10 de December de 2024

DIA DO DIREITO (DE MATAR) HUMANO

Por: Normando Rodrigues

Em 10 de dezembro de 1948, a tragédia da 2ª Guerra Mundial resultava na mais importante peça do “Direito das Gentes”, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, cujo texto incorporou a abordagem do então já falecido Franklin Delano Roosevelt sobre o mundo pós-guerra: “não haverá paz, sem pão”.

No mesmo dezembro de 1948 a ONU também aprovou a Convenção de Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio, que de nada vale contra Israel, país sem Constituição e exterminador do povo palestino. Extermínio sistematicamente protegido por juristas sionistas que cumprem, hoje, o papel dos juristas nazistas presentes à Reunião de Wannsee, na qual foi delineada a “solução final” para o povo hebreu no 3° Reich.

No último dia 5 de dezembro, portanto 76 anos após a Declaração dos Direitos e a Convenção sobre Genocídio, a Anistia Internacional divulgou relatório sintetizando em 300 páginas uma investigação de 9 meses, com centenas de entrevistas e documentos, para concluir o que todo humano razoavelmente bem informado sabe: ISRAEL COMETE GENOCÍDIO EM GAZA!

Não custa lembrar que em janeiro de 24 o presidente Lula declarou o genocídio palestino sob o estado sionista, pelo que foi grosseiramente atacado por um dos instigadores do ódio fascista antipetista, Walter Maierovitch. Mas esqueçamos os juristas de Wannsee, por hora.

Nesse 11 de dezembro, o Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana do Estado de São Paulo entregará pela 1ª vez a premiação sobre o Direitos Humanos, a qual, criada em 1997 por Mário Covas, nunca saíra do papel.

A medida é simbólica e corajosa, tomada quando se constata em SP uma verdade nacional: as polícias militares são treinadas e atuam para matar o povo preto e pobre, e qualquer outro que se lhes oponha, desde que não seja rico.

E as PMs assim agem, porque modeladas a partir de um exército formado e doutrinado para matar o próprio povo e extinguir a democracia a tiros, lança-rojões ou envenenamento, sempre que seus boçais generais julgarem oportuno.

É preciso remodelar o Exército Brasileiro e essa iniciativa passa pela punição dos militares golpistas indiciados pela Polícia Federal na Operação Contragolpe. Esses traidores da Pátria, estejam presos ou soltos, continuam a receber o soldo e os privilégios de suas patentes.

Soldo e privilégios pagos por aqueles trabalhadores que a não menos golpista Marinha do Brasil chamou de “vagabundos”.

Exija a punição dos criminosos! Sob pena de termos outras “Reuniões de Wannsee”, além daquela realizada na casa de Braga Neto.

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https://www.expulsaocomdesonra.com.br/

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