
25 de April de 2025
Por Heitor Trulio Paes
No início da semana, deixou-nos Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco. É tradição que o papa eleito escolha para si um nome santo, com base em sua história, que expresse seus mais fundamentais valores. E o Santo Padre, quando ainda Jorge, foi o primeiro a escolher o nome de Francisco.
São Francisco, não por coincidência, foi alguém rico que abdicou dela para atender ao chamado de Cristo, restaurando sua Igreja. O Papa Francisco entendeu, à sua maneira, que também era seu papel restaurar a Igreja.
Teve a coragem de ser o primeiro a não condenar a homossexualidade e, embora não tenha negado ser um pecado, questionou: “quem sou eu para julgar?”. Combateu fortemente a desigualdade, a ponto de ser chamado de “comunista”, respondeu que lessem Mateus 25, de onde extraí este breve trecho: “porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me (…)”.