17 de May de 2023
O exato mesmo segmento do espectro político que demoniza drogas como maconha e cocaína, defende o drogado Bolsonaro e o envenenamento da população.
Envenenamento por meio do uso indiscriminado de substâncias cancerígenas em alimentos, e por notícias falsas que alimentem o ódio contra os inimigos escolhidos pelo fascismo.
No 25 de abril da Revolução dos Cravos a imprensa internacional repercutiu uma notícia cuidadosamente ocultada por nossa mídia hegemônica: toneladas de veneno são abominavelmente exportadas por empresas europeias para o Brasil.
Uma das piores exportadoras de morte é a suíça Syngenta, nome novo da antiga Sandoz envolvida em casos de discriminação sexual, violação de normas de segurança, corrupção e monopólio ilegal.
A Syngenta é fabricante de fungicidas à base de Ciproconazol, cancerígeno, causador de má formação em fetos e nocivo ao meio ambiente, e por isso proibido na Europa, embora aqui vendido. Para substâncias ilegais ou controladas, a Syngenta tem estratégias: em abril, fiscais do Ibama descobriram em Paulínia (SP) bilhetes e orientações da empresa para deslocar e esconder produtos proibidos, durante inspeções do órgão.
Junto à Syngenta, as alemãs BASF e Bayer, ambas implicadas no Holocausto, vendem para o Brasil o fungicida Epoxiconazol e os inseticidas Fipronil e Triflumuron, todos também banidos da Europa.
Em geral os compradores desses venenos são legítimos agrotrogloditas, do tipo que se mobiliza a favor do fascista Bolsonaro em feiras de negócios, além de apoiar o extermínio de indígenas e das florestas, e a escravização de trabalhadores.
O problema deles é que muitos fornecem para gigantes europeus do ramo da alimentação, incluída a Nestlé, empresa que, com a imagem maculada por rótulos falsificados de leite condensado que homenageiam Bolsonaro, e confrontada por consumidores europeus, terá que rever sua cadeia de fornecedores.
Há um grande movimento para proteger venenos literais e discursivos. Movimento que reúne “cidadãos de bem” genocidas, ecocidas, canibais, estupradores e assassinos de mulheres e de crianças, açulados pelo fascismo.
Ao redor dessa escumalha cerram fileiras protetoras as grandes empresas de tecnologia, plataformas digitais, redes sociais, a bancada de parlamentares “evangélicos” e políticos bolsonaristas como os 17 prefeitos catarinenses presos por corrupção, ou como o prefeito que em Tocantins dopou e fez um aborto na amante grávida.
Vivem de envenenar a população e por tal razão estão todos unidos contra o projeto de lei que combate as fakes news.
O real interesse que defendem, pura e simplesmente, é incentivar massacres em escolas.