20 de setembro de 2022
Desde que as conhecidas Fake News começaram a fazer um serviço de desinformação nas redes sociais, muito se fala sobre a credibilidade do sistema eleitoral brasileiro, assunto que mexe com o imaginário da população desde que as urnas eletrônicas foram adotadas no país, há mais de 20 anos. Apesar das diversas teorias sobre o voto eletrônico, conhecido internacionalmente pela sua segurança no processo e na rapidez durante a apuração dos votos, o que os fatos comprovam é: não existem registros de fraude comprovados em nenhuma região do Brasil.
Para garantir a idoneidade e o perfeito funcionamento das eleições, sejam elas municipais, estaduais ou federais, a Justiça Eleitoral utiliza o que há de mais moderno em termos de segurança da informação. Esses mecanismos foram postos à prova durante os Testes Públicos de Segurança realizados em 2009 e 2012, nos quais nenhuma tentativa de adulteração dos sistemas ou dos resultados da votação obteve êxito. Além disso, há diversos mecanismos de auditoria e verificação dos resultados que podem ser efetuados por candidatos e coligações, pelo Ministério Público (MP), pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo próprio eleitor.
Por que só o Brasil tem o sistema único de votação?
Uma das mais frequentes mentiras e provocações a respeito do voto eletrônico no país diz respeito ao fato de que o Brasil é o único país a ter um sistema único de votação, ou seja, o nosso país é pioneiro na padronização do sistema eleitoral em todos os estados da federação brasileira. Um dos exemplos clássicos disseminados entre as fake news em ano de eleições é a comparação feita entre nosso sistema com modelo implementado nos Estados Unidos, que assim como alguns países da Europa, ainda realiza suas eleições por meio do voto em papel.
“Os ataques realizados hoje ao sistema eleitoral brasileiro são fruto de uma campanha sistemática de desestabilização do próprio Estado Democrático de Direito. As urnas eletrônicas, fruto da tecnologia brasileira, são exemplo de eficiência e segurança para todo mundo. Durante mais de 20 anos de uso, as urnas eletrônicas nunca foram objeto de desconfiança, porém, a campanha vil e mentirosa realizada por Jair Bolsonaro é fruto de seus anseios golpistas e retrataram o nível de desespero em se manter no poder com seu projeto fascista”, afirma Carlos Pimenta, sócio do NR Advogados e especialista em direito eleitoral.
Por fim, é importante destacar que o processo eleitoral brasileiro vive em constante aprimoramento e a participação e acompanhamento da sociedade civil, partidos, universidades é incentivado pelo TSE.